ESTOU PERDIDO, DEVO PARAR? NÃO SE PÁRAS ESTÁS PERDIDO! Goethe

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

FP

Proponho a releitura desta entrada com mais de dois anos, ainda o Passos Coelho fazia formação para milhares de técnicos de aeroporto ...
E entretanto ... continua-se mesmo à cega!

Daqui retirei este depoimento:

“Perdona que te moleste con este mensaje, no sé si tu tienes alguna manera de difundirlo. (...) soy enfermera y no se si sabrás que además de que la Comunidad de Madrid quiere privatizar varios hospitales ahora en enero quiere vender al mejor postor 27 Centros de Salud a empresas privadas. Entre ellas pujaran la empresa Capio (acciones de Rato y el marido de la Cospedal), Sanitas y Sacyr Vallehermoso del señor Florentino.

Lo que significara que además de echar a todos los profesionales actuales, reducirán la plantilla, con lo que no se podrá atender igual a vosotros/nosotros: los pacientes.

Tendrán que obtener beneficios como empresas privadas que son, a costa de la salud de los madrileños, con lo cual tendrán que dar menos prestaciones para reducir el gasto. Muchos de nosotros estamos haciendo huelga, manifestándonos. El martes tenemos una nueva manifestación, encerrándonos en los centros; pero nos da mucha rabia y pena que parece que los ciudadanos de Madrid no saben nada, porque nada les dicen."

E porque publico isto?
Porque éexatamente isto que vamos ter dentro de algum tempo!


Já explanei atrás a minha "teoria conspirativa" sobre a narrativa da crise e a sua agenda oculta! 

Porque continuo a crer que estou absolutamente certo assisto ao desenrolar da farsa sem qualquer surpresa.
Ontem o número de Passos Coelho na sua entrevista à TVI, corresponde ao previsto.
Os portugueses assistirão impávidos e bloqueados até não terem mais nada a fazer?


Do mesmo sítio retiro os lúcidos comentários:
Los dos pilares básicos del estado del bienestar son la educación y la sanidad públicas universales y gratuitas. Ambos pilares están siendo sistemáticamente demolidos por la ideología y los intereses que hoy controlan nuestro país. Nos dicen: no tenemos pasta (porque se la damos a los bancos que esa ideología y esos intereses arruinaron), así que para salvar al sistema hay que amputar al sistema. Me recuerda a las sangrías que hace siglos prescribían los médicos, una práctica perfecta para matar al paciente. Nos dicen: para salvar la sanidad hay que reformarla. Es decir: privatizarla. Y así, poco a poco, acabarán consiguiendo que lo que era un derecho fundamental y una conquista acabe convirtiéndose, en el mejor de los casos, en caridad. 
(...)
¿Sabéis cuál es la mejor forma de violar a alguien, hombre o mujer, sin que se resista? Asustándole lo suficiente.
(...) el eje de la cuestión, es que, en el pasado, la gente que iba a sufrir las consecuencias de determinadas políticas no hizo nada. Actuaron como ovejas camino del matadero. Tanto entonces como ahora.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

MST, o imprevidente!

Miguel Sousa Tavares, quase podia ser o meu alter-ego não fosse uma certa propensão para o facilitismo e o populismo, que o assaltou sobretudo desde que abraçou a carreira de opina-sobre-tudo do nosso espaço mediático. Não é que eu não tenha essa tendência, mas não estando sujeito à pressão de opinador profissional, tento-me resguardar.
Ora MST no Expresso deste fim de semana, publica a sua crónica "Contra argumentos não há factos", onde envereda por um estilo à la Marcelo (encontrou umas velhotas na rua, coisa e tal) e um conteúdo à Relvas! Isto é, mentiroso ou ignorante, ou uma mistura dos dois ...
E se o estilo é dele, vamos aos factos que anulam os seus argumentos!
Argumenta genericamente que descontando uma pessoa 10% do seu salário para a segurança social, se descontou 40 anos só assegurou 4 anos de reforma! Tirando que infelizmente nem assim é, pois a SS segue uma política de chapa ganha, chapa gasta, a verdade é que a contribuição mensal por trabalhador é de 34,5% do rendimento (MST referia-se estou em crer, ao seu caso pessoal de trabalhador independente!).
Ora perante este facto, podemos dizer que "amealha" diretamente ao longo de 40 anos para quase 14 anos de reforma!
O segundo argumento falso, é que parte deste dinheiro era gasto em custos de doença! Não sei se referiria apenas aos subsídios de doença, mas era pelo menos insinuado que se falava dos custos médicos. Ora os custos médicos saem exclusivamente do Orçamento de Estado para o qual desconta por via dos impostos, primeiro como trabalhador no ativo e depois como reformado!
Em conclusão, a sustentabilidade da SS é um assunto sério, que tem de ser discutido publicamente, mas não ao nível de taxista!
O MST que se cuide - se não descobre um filão como o do Marques Mendes (porta voz oficioso!) ainda fica desempregado!


Rosen Asenov Plevneliev, 48 anos, presidente da Bulgária desde Janeiro de 2012, depois de ter sido ministro do desenvolvimento regional e obras públicas.
Vitor Gaspar, 52 anos, ministro das Finanças de Portugal desde Junho de 2011, depois de ter sido consultor do Banco de Portugal.
De que caverna saiu esta gente?


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Elogio e lembrança para Passos Coelho!


Ficheiro:François Hollande (Journées de Nantes 2012).jpg

Caro Pedro:
Agora que já passou a polémica sobre a visita da chanceler alemã, queria-te dar os parabéns por teres iniciado por ela a recepção dos líderes dos países da UE.
É que fosse qual fosse o critério utilizado - ordem alfabética, ordem de adesão, primeiro as senhoras, país com maior pib - tinhas sempre de começar por ela!
Dado o primeiro passo, não podes nem deves parar - como dizia Goethe "se paras estás perdido!".
Tens é de definir o critério da ordem da visita. Eu sugeria-te a alfabética que despertará menos susceptibilidades, mas para o caso de preferires a antiguidade eu coloquei entre aspas a data de adesão para te facilitar o trabalho!


Alemanha(1952) - já está!, Áustria (1995). Bélgica(1952), Bulgária (2007), Chipre (2004), Dinamarca (1973), Eslováquia (2004), Eslovénia (2004), Espanha (1986), Estónia (2004), Finlândia (1995), França (1952), Grécia (1981), Hungria (2004), Irlanda (1973), Itália (1952), Letónia (2004), Lituânia (2004), Luxemburgo (1952), Malta (2004), Países Baixos (1952), Polónia (2004), Portugal (1986), Reino Unido (1973), República Checa (2004), Roménia (2007), Suécia (1995).

Reata-te definir a periodicidade das visitas - se acreditares que vais ter mandato até ao fim, ainda te dá tempo para uma por mês! Mas sinceramente recomendava-te pelo sim pelo não, uma visita por semana! É mais previdente e mesmo assim tens ocupação para mais de seis meses!
Penso que o modelo da visita de apenas algumas horas (mais as derrapagens ...) está bem, porque senão também não fazias mais nada!
Quanto a Lisboa ficar praticamente em estado de sítio permanente, é o menos, o País é grande e pouco liga à vida palaciana da capital e lá para a 2ª ou 3ª visita, já ninguém se manifesta (nem aqueles parolos da comunicação social, vão continuar tão excitados!).
Já viste como vais conhecer tanta gente nova, gente que provavelmente nem imaginavas que existia.
Vais ver que vai ser giro (e vais deixar o Paulo roído - aposto que mesmo com tanta viagem, ainda não os conhece a todos!)
Um abraço do teu adviser na área da coerência!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O sofrimento enquanto prazer!



Ouvia ontem na Sicn a Isabel Jonet, pessoa concerteza de grande valor(sem ironia!) e dei-me conta da essência dum discurso de culpa e autoflagelação que começa a impôr-se por aí!
Dizia com óbvia satisfação, que agora os portugueses terão mesmo que fazer vida de Franciscanos, pois somos pobres e temos que viver como tal! O que me chocou, não foi naturalmente a asserção, que infelizmente é verdadeira e cada vez mais óbvia para todos. Incomodou-me sim o ar triunfal com que o disse, expressando prazer, por ver finalmente todos os portugueses condenados a futuros utentes do seu banco da fome!
Ainda me arrepiei mais quando deu o exemplo dos seus filhos, uns desregrados consumidores, que lavam os dentes com a torneira sempre aberta, ao contrário dela que só abre no princípio ou no fim. Oh D. Isabel, e se passasse menos tempo com os seus pobrezinhos e perdesse algum do seu precioso tempo a educar os seus filhos!
Depois o conselho infeliz aos jovens (aos seus filhos?), que deviam deixar de frequentar concertos de rock, para guardar o dinheiro para um Rx quando caíssem na escola (! ).
Querer ser feliz não é pecado! A mortificação calvinista que anda por aí, também faz parte do programa da troika?
Foi pena a Ana Lourenço sempre tão acutilante, não ter pedido à Isabel para mostrar em direto o cilício que seguramente trazia à cintura!