ESTOU PERDIDO, DEVO PARAR? NÃO SE PÁRAS ESTÁS PERDIDO! Goethe

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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ADSE - O imposto escondido

A subida de descontos dos funcionários públicos para a ADSE de 1,5 %(em Jan2013) para 4 %(Jan.2014) do seu rendimento bruto (que nalguns casos poderá corresponder a 8% do seu rendimento líquido), não é mais que uma forma encoberta de aumentar a carga fiscal sobre este grupo de Portugueses.
Vejamos por exemplo um trabalhador com um rendimento mensal bruto de 3000 Euros (42 000/ano): pagava anualmente 630 euros e passará a pagar 1680 euros, um aumento estratosférico de 266% e menos 1050 euros na carteira.
O mínimo que se poderia exigir era o direito à opção de continuar no sistema ou sair dele, deixando de fazer descontos. Lembre-se os menos esclarecidos, que estes cidadãos, tal como todos os outros, contribuem por via dos impostos para o Sistema nacional de saúde, tendo pois direito a uma assistência médica tendencialmente gratuita. Não é inconstitucional impor-lhes pois um desconto suplementar (um verdadeiro imposto, já que não resulta de uma opção!), dos quais os mais óbvios beneficiários são os sistemas privados de Saúde (os Mello, os Espírito Santo, a Isabel dos Santos...)?

A Adse é entendida pela população como um benefício dos funcionários públicos, mas na realidade trata-se de uma obrigação e de uma injustiça sobre os trabalhadores do Estado, que são obrigados a pagar segunda vez pelo seu direito à saúde.
E os sindicatos, andam a dormir?

Cristas ao alto!

Penso que só por decoro e respeito ninguém no espaço público levantou esta questão até agora: é lícito manter como ministra uma senhora na fase final da gravidez e durante o puerpério?
Advirto que sou um incondicional da maternidade, da sua promoção e proteção. E quando digo lícito refiro-me ao interesse da própria e ao do povo que supostamente ela serve.
O reaparecimento da senhora no espaço público e o alcance das medidas anunciadas respondem inequivocamente à minha questão. Quem andou ausente meses - presume-se que o super-ministério de tudo e mais alguma coisa, dispensa ministro - e regressa para regular o espaço doméstico (é caça, é pesca, é o fim do caminho ...!?), expõe o alcance das cogitações que um cérebro fisiologicamente encolhido pelas hormonas (não, não é machismo!) permite.
Provavelmente os animais do apartamento ao lado incomodaram a srª ministra que passou mais tempo em casa. Felizmente que o ministro não era o vizinho do lado, que estaria agora a proibir o choro dos lactentes entre as 22 e as 8!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Teste de Stress

Genesis 22:10-13: Resumo (daqui):
"Deus chamou Abraão e disse-lhe: “Pega no teu filho único Isaac e oferece-mo em sacrifício”.
Abraão, carregou o burro com lenha e partiu com o rapaz mais dois servos para o lugar ordenado. Ao 3º dia de viagem parou e disse aos servos: “Esperai aqui com o jumento, que nós vamos àquele monte fazer um sacrifício e vimos já!” Pôs a lenha às costas de Isaac, pegou no fogo e no cutelo e iniciou a subida. Isaac estranhou não levarem nenhum animal, mas Abraão tranquilizou-o, dizendo: “Deus deparará uma vítima para o seu holocausto!”, e continuaram. 
Ao chegarem ao lugar, Abraão levantou um altar, pôs a lenha sobre ele, atou o filho e pô-lo por cima. De seguida foi buscar o cutelo, e quando lhe ia lhe dar o golpe fatal, apareceu um anjo que lhe segurou no braço, e lhe disse: “Passaste no teste de stress! Desamarra o rapaz que eu trouxe-te um carneiro!” e, como prémio concluiu: “Eu multiplicarei a tua estirpe e farei com que a tua descendência possua as portas dos seus inimigos!” ... e todas as mulheres do seu clã tiveram filhos e até a sua concubina Roma pariu quatro vezes."

Será que o BCE (que agora vai repetir testes de stress aos quatro maiores bancos portugueses), no fim nos poupará o dinheiro e aceitará um Coelho de sacrifício?

O meu índice testosterona (ou Continente!)


Somos nas nossas vidas muito mais condicionados pela biologia do que por qualquer outro factor.
A nível " macro ", desde logo o sexo, as características físicas, as capacidades intelectuais, que nos calham na rifa, determinam à partida a malha em que nós nos expressaremos ao longo da vida.
Fosse eu dado à "escrita demorada" teria aqui pano para alguns capítulos, a evidenciar que nascer homem ou mulher, caucasiano ou ameríndio, cego ou surdo, lerdo ou sobre-dotado, faz toda a diferença na forma como vemos o Mundo, nos comportamos em sociedade, temos ou não sucesso na vida. Penso que seria tempo mais ou menos perdido, pois não acrescentaria grande coisa ao senso comum.
Também ao nível "micro" a biologia nos condiciona fortemente o dia a dia. "Somos o que comemos" é um bom exemplo de um aforismo que ilustra o princípio.Os mediadores endócrinos, os níveis de dopamina, serotonina, adrenalina, comandam-nos de uma forma invisível, fazendo-nos perder frequentemente o controlo racional dos nossos atos. Anos de aprendizagem e meditação vão por água abaixo porque nos deixamos conduzir sob o impulso da paixão, do medo, da vertigem, da azia, da obstipação...
Nesta altura estarão a concluir que eu sou um forte adepto da máxima "pense duas vezes mesmo antes de pensar!". Mas não, adoro a espontaneidade, a criatividade, o risco! Mas sei que para lá de certos limites do meu controlo racional, posso cometer erros dos quais me lamentarei amargamente.
Foi por isso que resolvi parametrizar o meu "índice testosterona". ( Valores de ref.: Acima do índice 6/10 - alerta amarelo; mais que 8/10 e menos que 3/10 - alerta vermelho)
Claro que no meu dia a dia a forma como encaro as pessoas do sexo oposto não é constante. Há dias que me apetece meter conversa com uma desconhecida e outros em que essa mesma desconhecida me irritaria. Dias em que sou indiferente e outros em que sou galanteador.
Mas ao fim de alguns anos de reflexão identifiquei o limite a partir do qual deixei de ter controlo sobre o meu comportamento sexual. Talvez alertado por uma crónica do Luís Januário (onde embevecido descrevia o "anjo" que o atendia no supermercado), percebi que  havia um sinal que precedia o ponto limite da perda do domínio da razão sobre a ditadura do impulso sexual bárbaro. Tal como os doentes de enxaqueca, sentem frequentemente uma aura anunciadora, eu identifiquei a aura que me avisa que o risco de disparate comportamental entrou em alerta vermelho.
É o chamado sinal da fila do supermercado - quando a quase totalidade das caixas do supermercado me parecem particularmente atrativas (ou o oposto), sei que está na altura de deixar de responder aos meus impulsos, ligar o piloto automático comportamental e tentar aliviar-me quanto antes dos males que me afligem.
Antes de que me venha a arrepender da minha espontaneidade ...

Um ministro sorrateiro!

O ministro da Saúde neste ambiente de catástrofe, gaba-se de terminar o ano com a dívida historicamente mais baixa do SNS.
Pois, que com dívidas, os seus amigos dos bancos ( ou também não terá amigos...?) não estariam interessados em ficar com os hospitais e centros de saúde!
Entretanto vai passando os trunfos menores para as misericórdias ( para com financiamento do Estado, lhe fazerem concorrência!?).
Isto é o que de importante se vai fazendo sob a cortina da crise, do medo e da ameaça do caos.
Os analistas, os políticos da oposição e o povo, têm que desembaciar os óculos ...

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Felicidade

"Ser feliz é aprender a gostar de quem somos e da vida que temos. E depois (e só depois é possível!), ir melhorando aos bocadinhos"