ESTOU PERDIDO, DEVO PARAR? NÃO SE PÁRAS ESTÁS PERDIDO! Goethe

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

FANTASIA

Fernando Ulrich

Não, não foi sonho!
Tive esta fantasia acordado: imaginei que ainda em vida, um dia olharia para um boletim de voto para a Assembleia da República e veria algo assim, com direito a preferir esta pessoa áquela, em vez de votar nas setinhas, na mãozinha, na foice e no martelo!

E que teria para escolher pessoas oriundas do mundo empresarial, da academia, da banca, da cultura, com provas dadas, com ideias conhecidas (mas principalmente com ideias!) e não esta gente vazia, sem história, sem cultura, sem coluna vertebral, que usurpou o poder em Portugal.

Não tenho dúvidas que também teria as minhas desilusões, deceções e desencantos, mas teria gente capaz de pensar, arriscar, corrigir e talvez fosse possível mudar Portugal para melhor!

(O pesadelo era ter hermans josés, toys, arrojas, isto é o mais grosseiro populismo a tomar conta do país!)

O difícil será ter gente de qualidade a disponibilizar-se para trabalhar e ter amargos de boca a bem da Nação e do coletivo! Mas a entrevista de Fernando Ulrich ao Expresso deste fim de semana, revelando que gostaria de ser deputado quando abandonasse as funções de banqueiro, despertou-me esta fantasia ...

PS - a quem passar por aqui, peço que perca um momento a indicar uma ou duas pessoas em quem gostaria de poder votar para seu deputado(a). 
É um exercício que obriga a refletir, responsabilizar e mais produtivo do que poderá parecer à primeira vista! 

1 comentário:

  1. Olá, Amigo!
    Amigo com maiúscula pelas ideias maiúsculas que defende! Essa seria a verdadeira democracia! Essa, a verdadeira liberdade de escolha! Assim, com esta escravidão partidária a que nos submetem, levam-me a não mais votar: com franqueza, nenhum me interessa e em nenhum candidato vejo vontade real de servir o país; sim, de servir-se e servir os amigos, dizendo que está a servir o país! É o cúmulo, mas é o que existe. Por isso...
    A nível nacional. Mas, o problema é mais profundo e abrangente: tem de se actuar a nível global. Todos sabemos que as políticas e os políticos dependem das economias e estas dos sistemas financeiros, e todos, dos interesses instalados e conservadores. No meu blog, deixei um comentário, agradecendo-lhe a visita.
    Recomendo também um blog de luta por estas causas maiores: http://outrapolitica.files.wordpress.com
    Mas não se esqueça: isto só muda quando os jovens elaborarem um plano de mudança que alicie todos os jovens do mundo e obriguem a essa mudança. O exemplo vindo do Egipto é paradigmático.
    Saudações
    Francisco (autor do livro "Um Mundo Liderado por Mulheres", onde uma nova política e novos modelos económico-financeiros são defendidos)

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