ESTOU PERDIDO, DEVO PARAR? NÃO SE PÁRAS ESTÁS PERDIDO! Goethe

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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Em cada adver­si­dade da for­tuna, já ter sido feliz é a mais infe­liz vari­e­dade da des­graça ( Boé­cio, séc.V)

O sentir não mudou com os tempos! Talvez a disponibilidade para pensar sobre os sentimentos tenha mudado, não sei.
Mas esta reflexão soou-me certeira, adequa-se-me ao momento.
Roubei-a a Henrique Monteiro que não sei se a citou por também sentir que se lhe aplicava. Henrique Monteiro, que tanto aprecio pelo que acho ser a sua capacidade descomprometida de olhar o mundo, chega amiúde a conclusões mui diversas das minhas, nomeadamente no que à política diz respeito. Penso que parte nas suas reflexões de vários preconceitos, diferentes dos meus, pelo que chegamos a resultados diferentes. Mas tem aquilo a que dantes se chamava "honestidade intelectual", raciocina pelo vontade de evoluir. Talvez por isso e apesar da minha frequente não sintonia com o ponto de chegada, é dos "pensadores" públicos que mais gosto de seguir.
O que tem isto a ver com o título deste post? É que gostamos das pessoas precisamente porque volta e meia nos remetem para a chave dum problema...

PS: Veio-me a vontade de voltar a escrever neste blog, só pela citação do Boécio, mas depois vi que encabeçava um fragmento do livro "Toda uma Vida" do próprio Henrique Monteiro. Fique para memória que foi dos melhores livros de língua portuguesa que já li. O mais próximo de Bergman que um latino pode almejar chegar.

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