Dizia-se antigamente que o Estado Novo promovia os três Efes, para manter o povo obediente e desinteressado da política e de outras matérias que o pudessem desalienar!
Nada mais errado - o tempo veio provar quão preconceituosa era esta teoria!
Tendo a ditadura arrumado as botas há 36 anos, a pujança de qualquer destes vetores estruturantes da nossa vida cultural, social e simbólica, está mais firme do que nunca.
Não fosse o Fado deste povo ser desgraçado e pobre, talvez outra sorte nos sorrisse!
Não fosse a motivação que o Futebol, na sua complexidade, desperta no lusitano e talvez já nem sequer fosse capaz de sair da cama todas as manhãs!
Não fosse Fátima e a Igreja que a promove e ainda pior estariam todos os desamparados pela crise, que vêm o Estado Social sair sorrateiramente de cena.
Mas agora, como dantes, há um quarto F que adjetiva a sorte deste Povo.
A ilustrar esta desafortunada nota, tenho uma reprodução da imagem da Nossa Senhora de Fátima, da autoria de João Cutileiro e comercializada pela Atlantis aquando da visita do Papa Bento XVI à Cova da Iria.
Desconheço o sucesso comercial da obra, nomedamente nos conventos, mas não poderia ser mais adequada para simbolizar o novo F que caracteriza a situação em que se encontra o País e os seus habitantes.
De facto, é sugestiva... Só ao segundo olhar é que percebi o que era na realidade...
ResponderEliminarFINALMENTE UMA BOA NOTÍCIA: a candidatura ibérica ao mundial 2018 foi excluída!
ResponderEliminarNão ouvimos foi a reação do Sócrates, que mandou um ajudante aparecer - estava lá mas só para o caso de sair triunfante!